Com apenas dois quilômetros de extensão, a Praia do Rosa no município de Imbituba era praticamente desconhecida até a década de 1970, quando grupos de surfistas e hippies começaram a explorar a região em busca de ondas perfeitas e um ambiente tranquilo, longe dos destinos turísticos tradicionais. Hoje, o destino se consolidou como um dos mais procurados de Santa Catarina, unindo natureza preservada, infraestrutura completa e experiências para todos os perfis de viajantes.
Dois ambientes em uma única praia
A faixa de areia se divide naturalmente em dois setores distintos. O Rosa Sul concentra as formações de ondas mais consistentes, atraindo praticantes de surfe que aproveitam as condições favoráveis para o esporte. Já o Rosa Norte apresenta águas mais tranquilas e rasas, tornando-se a escolha ideal para famílias com crianças que buscam banhos relaxantes e segurança.
Entre julho e novembro, a região ganha um diferencial extraordinário: a chegada das baleias-franca, que escolhem as águas mornas do litoral catarinense para reprodução. A proximidade com a costa permite avistamentos impressionantes, consolidando Imbituba como parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia-Franca.

Como chegar ao paraíso escondido
O acesso combina trechos asfaltados e estradas de terra, localizando-se a 80 quilômetros de Florianópolis, com tempo de deslocamento em torno de uma hora. Outras distâncias relevantes incluem:
- Tubarão: 68 km (50 minutos)
- Criciúma: 119 km (1h30)
- Araranguá: 142 km (1h35)
- Porto Alegre: 385 km (4h15)
Trilhas que conectam praias secretas

Partindo do Rosa Norte, uma trilha de aproximadamente três horas atravessa mata atlântica preservada e costões rochosos, conectando quatro praias em sequência: Vermelha, Ouvidor, Barra e Ferrugem. A Praia Vermelha, um dos destaques do percurso, permanece acessível exclusivamente a pé, garantindo exclusividade aos caminhantes que enfrentam o trajeto.
Do Rosa Sul, duas trilhas levam às praias do Luz e da Barra da Ibiraquera, oferecendo diferentes perspectivas da costa catarinense.
A história por trás do nome
Nos anos 1960, a região era habitada apenas por pescadores e agricultores, sem luz elétrica ou água encanada, sendo conhecida como Praia do Porto Novo. O destino carrega hoje o sobrenome do pescador Dorvino Manoel da Rosa, proprietário das terras que davam acesso à costa. Conhecido pela hospitalidade, ele costumava abrigar surfistas e viajantes hippies que exploravam a região na década de 1970. Em homenagem ao morador, os visitantes passaram a referenciar o local como “Praia do Rosa”, nome que se popularizou e substituiu definitivamente a antiga denominação
Experiências imperdíveis
- Observação de baleias-franca (julho a novembro)
- Surfe nas ondas do setor sul
- Kitesurf aproveitando os ventos favoráveis
- Yoga com vista para o mar
- Mergulho em águas cristalinas
- Trilhas ecológicas entre praias desertas
- Skydive com vista panorâmica do litoral





